É grande o número de empresas afetadas
Levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado em agosto mostra que o segmento mais afetado pela pandemia do coronavírus foi o de empresas lideradas por mulheres negras.
De acordo coma pesquisa realizada nos 27 estados e no distrito federal, entre 25 e 30/06, 36% das empreendedoras negras tiveram suas atividades interrompidas temporariamente, essa proporção cai para 29% entre as empresárias brancas e 24% entre os homens brancos (entre os homens negros, a proporção é de 30%).
De acordo com o SEBRAE, o fato de as atividades desenvolvidas por mulheres negras serem presenciais explica em parte as dificuldades encontradas pelo segmento.
Ausência de crédito
A ausência de crédito também colabora para aumentar as dificuldades, pois segundo o estudo, 58% das mulheres negra que pediram empréstimos tiveram o crédito recusado. As mulheres negras apresentam maior proporção de CPF's negativados, além de maior proporção de dívidas em atraso.
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Ei Brasil cheio de valor, mas precisa fornecer crédito às mulheres empreendedoras.
Importante refletir sobre esse assunto
É um problema social que cabe a todos colaborar para encontrarmos soluções. Não basta repudiar preconceitos, é necessário também incentivar as mulheres que trabalham com seu próprio negócio.
Prezadas empreendedoras, não se desanimem com essas estatísticas, mas sim, utilizei-as a seu favor, com o propósito desafiador de superarem-se sempre. Estudem os detalhes do seu negócio, o comportamento dos seus clientes e procurem se aprimorar para alcançar o sucesso.
As mulheres negras devem estudar sempre, cada vez mais, sobre técnicas comerciais para aplicar em seu negócio, para virar o jogo contra essas estatísticas. Só o estudo livrará nossas mulheres de discriminação.