COMÉRCIO VAREJISTA
Comércio varejista é aquele realizado diretamente ao consumidor final, sem intermediários, em pequenas quantidades. Segundo Kotler[1], todas as atividades de venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais são definidas como varejo.
As vendas no varejo são feitas predominanemente em lojas, nas ruas, ou ainda de porta em porta. Há também o comério eletrônico (online) onde não há uma loja física, mas sim um website que apresenta os produtos ao consumidor. Aliás, atualmente convivemos com uma tendência de que todas as plataformas do negócio sejam integradas (e-commerce, aplicativos, lojas físicas), para proporcionar uma comunicação efetiva e uma experiência cada vez mais benéfica ao consumidor.
O sucesso do varejista está diretamente ligado ao quanto ele incorpora o conceito de venda ao consumidor. Este conceito é uma orientação de gestão que faz o varejista focar as necessidades dos seus mercados-alvo e a satisfação das mesmas, tão ou mais eficaz e eficientemente que os seus concorrentes, pois o indivíduo que compra determinado produto no varejo visa consumir o item comprado.
Exemplos de comércio varejista são: Supermercados; Lojas de vestuários e calçados; Farmácias; Lojas de materiais para construção; Lojas de móveis e decoração; Postos de combustíveis; Lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos; Concessionárias de veículos; Lojas de rações e produtos para animais de estimação; Livrarias, etc...
A raiz da palavra varejo, utilizada no Brasil, tem origem no instrumento utilizado para medir peças de tecidos, cordas, linhas, madeiras, etc., que era uma vara com uma medida padrão.
É de suma importância observar que o consumidor quer comprar produtos com preço justo e ser atendido dentro de suas expectativas, relacionadas à qualidade dos produtos e das entregas, que estão cada vez maiores devido à facilidade de comparar o seu negócio com o do concorrente. Portanto, superar as expectativas dele em relação ao atendimento e a experiência de compra é a grande sacada do varejista.
Sobre a formalização, é necessário proceder-se ao registro da empresa na Junta Comercial da unidade federativa (UF) correspondente; à inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), administrado pela Receita Federal do Brasil (RFB); à inscrição no cadastro de contribuintes do iCMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) administrada pela Secretaria da Fazenda da unidade federativa (UF) correspondente, denominada Inscrição Estadual (iE); além da inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM) da Prefeitura Municipal, normalmente denominada "Inscrição Municipal". Conte com a PRO Contábil para formalizar-se.
[1] KOTLER, Philip (2000). Administração de marketing 10 ed. São Paulo: PRENTICE HALL. p. 540